ESTE BLOG TEM POR OBJETIVO, COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS QUE SÃO DESENVOLVIDAS NA PRÉ-ESCOLA
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
ENCERRAMENTO FORMAÇÃO 2015
Neste dia, está acontecendo o encontro de Tecnologia Assistiva no núcleo Tecnológico Municipal com os professores da Sala de Recurso Multifuncional da rede municipal de educação de Sinop.Finalizando assim,a formação de 2015 com confraternização de comes e bebes, e amigo da onça.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
MATERIAIS PEDAGÓGICOS PARA SALA DE AEE
O primeiro material pedagógico foi feito com CD, eva e pregador de roupa. Com esse material podemos trabalhar cores, quantidade, figuras geométricas e movimento de pinça.
O segundo foi feito com tampas de amaciante e eva. Dá para trabalhar cores, formas, coordenação motora fina e outras opções, depende do que for colado, isto é, as figuras que forem coladas.
domingo, 18 de outubro de 2015
CONSTRUINDO MATERIAL PEDAGÓGICO NA SALA DE AEE
Para fazer a primeira atividade você irá precisar de isopor, tinta guache, pincel, bolinhas de gude, uma colher e garrafa pet. Com o auxílio da colher a criança coloca as bolinhas dentro da garrafa, cortada e colada no isopor. Dá para trabalhar coordenação óculo manual, quantidade e movimento de pinça.
A segunda atividade é um jogo da memória tátil, cole no papel cartão os objetos que desejar. Vende os olhos da criança e vamos brincar!
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
ATIVIDADES NA SALA DE AEE
A primeira atividade foi feita com barbante entrelaçado nas cadeiras. O objetivo é estimular a coordenação motora ampla e a socialização.
Na outra atividade a criança encaixa retros de linha no palito, desenvolvendo assim a coordenação óculo motora. Pode-se trabalhar também as cores e quantidade. Para fazê-la utilizei isopor, tinta guache, fita colorida, palitos, e retros de linha.
domingo, 11 de outubro de 2015
ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO MOTORA
Esta atividade tem como objetivo estimular o movimento de pinça. Foi feita com potes de requeijão e pasta de plastico recortada. Também da para trabalhar cores e quantidade.
Objetivo: estimular a coordenação óculo motora, a criança encaixa palitos decorados em um pote de sorvete. Dá para trabalhar cores, figuras geométricas,quantidade, depende das figuras que você colar nos palitos.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
FABULA SOBRE DEFICIENCIA
Você quer ser um sapo que vive dentro de um buraco ou um sapinho sapeca?
Rede SACI
04/02/2004
04/02/2004
Jaqueline Oliveira Moreira faz a relação entre uma fábula e a pessoa com deficiência
Jaqueline Oliveira Moreira*
Um dia, um sapo, ingênua e inadvertidamente, caiu
num buraco. Poft! E ali ficou. Era razoavelmente amplo, tinha água, era
escurinho, aquecido, livre dos perigos, havia o necessário para sua
sobrevivência, enfim, era um mundo maravilhoso aquele buraco!
O tempo foi passando, o sapinho transformou-se em um
sapão. E um sapo gordo, inchado, e numa zona de conforto, daquela que
ele pediu a Deus. Num certo dia, ele acorda em meio a um barulho
estranho e novo para o mundo em que vivia: um bicho estranho e meio
peçonhento caiu bem perto dele.
"- Ué! Quem é você!" - pergunta ele, assustado.
"- Sou um sapo, ora!" - responde o estranho visitante.
"- Mas sapo sou eu!" - questiona o habitante do buraco.
"- Meu amigo, existe milhares de sapos no mundo lá fora." - retrucou o outro.
"- Mundo lá fora?! Como assim?" - indagou o dono do buraco.
"- É, meu amigo... O mundo lá fora é maravilhoso. E uma das coisas que faz com que ele seja mais maravilhoso ainda, são umas criaturas especiais, razão maior da nossa vida de sapo: as sapinhas. Além disso - continuou ele - é magnifico o entardecer, quando ficamos todos juntos, cantando nas lagoas e nos alimentando dos mosquitos que voam desgovernados.
"- Lagoa?! Mosquitos?!" - mais surpresas para o velho e acomodado sapo.
"- E tem mais: quando anoitece, é lindo o céu de estrelas!" - ressaltou, romanticamente, o sapinho sapeca.
"- Epa! Aí você me paga. Eu, também, todas as noites, consigo contar, quatro a cinco estrelas vistas daqui de casa." - gabou-se o acomodado.
"- Pois é, meu amigo. Aí que está a nossa diferença: eu posso contar, aliás, nem posso, pois são milhões e milhões de estrelas!
"- Sou um sapo, ora!" - responde o estranho visitante.
"- Mas sapo sou eu!" - questiona o habitante do buraco.
"- Meu amigo, existe milhares de sapos no mundo lá fora." - retrucou o outro.
"- Mundo lá fora?! Como assim?" - indagou o dono do buraco.
"- É, meu amigo... O mundo lá fora é maravilhoso. E uma das coisas que faz com que ele seja mais maravilhoso ainda, são umas criaturas especiais, razão maior da nossa vida de sapo: as sapinhas. Além disso - continuou ele - é magnifico o entardecer, quando ficamos todos juntos, cantando nas lagoas e nos alimentando dos mosquitos que voam desgovernados.
"- Lagoa?! Mosquitos?!" - mais surpresas para o velho e acomodado sapo.
"- E tem mais: quando anoitece, é lindo o céu de estrelas!" - ressaltou, romanticamente, o sapinho sapeca.
"- Epa! Aí você me paga. Eu, também, todas as noites, consigo contar, quatro a cinco estrelas vistas daqui de casa." - gabou-se o acomodado.
"- Pois é, meu amigo. Aí que está a nossa diferença: eu posso contar, aliás, nem posso, pois são milhões e milhões de estrelas!
E, assim, o sapinho sapeca foi dissertando sobre as belezas e vantagens do mundo lá fora.
"- Por outro lado, tem um bicho terrível, com o qual
precisamos ter muito cuidado, e que não tem conhecimento do quanto somos
úteis no processo de equilíbrio do meio-ambiente. Quando a gente menos
espera ele chega, de repente, e cutuca a gente, e a gente rola, rola que
parece uma bola murcha! Joga sal no nosso dorso, coloca álcool em
nossas costas, e depois (ai!) ateia fogo, e a gente sai pulando,
pulando, no desespero das labaredas queimando o nosso corpo. É o
bicho-homem. Além dele, tem outro bicho traiçoeiro, peçonhento, com o
qual precisamos estar sempre em alerta: as cobras. Mas é bom. Bom, não, é
maravilhoso viver e amar nesse mundão todo lá fora! Bem, tá ficando
tarde; eu vou dar um pulinho e continuar meu passeio.
" - Pulinho?!" - surpreendeu - se, mais uma vez, o sapo do buraco.
"- Sim, meu amigo. Sapo pula. E, a propósito, você não gostaria de ir comigo?"
"- Pensando bem, com esse negócio de homem, de cobra... Desses perigos todos que você falou, acho melhor não. Prefiro ficar por aqui. Pelo menos, aqui eu já sei que tá bom. Pode ir. Eu tô muito bem aqui.
"- Sim, meu amigo. Sapo pula. E, a propósito, você não gostaria de ir comigo?"
"- Pensando bem, com esse negócio de homem, de cobra... Desses perigos todos que você falou, acho melhor não. Prefiro ficar por aqui. Pelo menos, aqui eu já sei que tá bom. Pode ir. Eu tô muito bem aqui.
A fábula "O Buraco, o sapo e o sapinho sapeca" foi extraída do livro "SOS: dinâmica de grupo", de Rose Militão Albigenor
Podemos trazer essa fábula para o cotidiano das pessoas com deficiência. Ela conta a história de um sapinho acomodado. Pode-se dizer que, muitas vezes, as pessoas com deficiência são assim também, até por causa da família.
A família cuida tanto desse indivíduo que não sabe o
quanto o prejudica. Eles esquecem que ali há um ser humano, que tem
sentimentos e precisa conhecer a vida. Não adianta proteger tanto. O
deficiente precisa sair de casa, aprender a ser mais independente, já
que, na vida, só aprendemos quando erramos. Além disso, ele deve sair,
se divertir, estudar, e conhecer o mundo lá fora; não ficar trancafiado
em sua casa, apenas na frente do computador ou assistindo TV, vivendo
uma vida de ilusão.
Muitas vezes, a família põe a culpa de todos os seu
problemas na pessoa com deficiência, como se ela fosse uma pedra no seu
caminho, que sempre vai precisar de alguém. É justamente por isso que
trago essa fábula para ser questionada. Será que essas pessoas não podem
amar, sofrer, errar? Eles são tão protegidos que quando querem sair
dessa redoma de vidro, não conseguem, já que estão super tão acomodados.
É a partir desse momento que precisamos lutar pela nossa independência
em relação à família, e não aceitar os obstáculos que a sociedade
coloca. Temos que esquecer aquela velha história do: "não saia na rua,
alguém pode te maltratar", porque é por meio do convívio social que
iremos nos adaptar a nossa vida e poderemos, a cada dia que passa,
mostrar que somos capazes, mesmo que tenhamos um pouco de dificuldade.
Não há nada que nos impeça de viver.
* Jaqueline Oliveira Moreira é estudante de Psicologia e deficiente física. Se você quiser entrar em contato com ela, mande um e-mail para minerinhajom@yahoo.com.br.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
Bem-Vindo a Holand
Por Emily Perl Knisley, 1987Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália ! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante. Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:
- BEM VINDO A HOLANDA!- Holanda!?! - Diz você.- O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.
Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa. Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda!
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